Arqueologia da Verticalização no Cinema Contemporâneo de Pernambuco
Autor: Mateus Sanches Duarte
Ano de defesa: 2022
Matheus Sanches Duarte, interessado na contribuição que essa a cinematografia pernambucana contemporânea oferece ao estudo da relação entre cinema e cidade, a pesquisa propõe-se a realizar uma arqueologia da verticalização a partir dessas imagens, compreendendo o cinema como uma arte espacial que cumpre um papel ativo na produção do espaço urbano.
Cinema, imaginação e espaços poéticos memoriais: antropologia do imaginária no cinema pernambucano de Kleber Mendonça Filho
Autor: Wendell Marcel Alves da Costa
Ano de defesa: 2019
Esta dissertação de mestrado tem por objetivo apresentar o cinema de ficção como acervo antropológico imaginário. Nosso objeto é o cinema pernambucano do diretor Kleber Mendonça Filho e seus filmes Aquarius (2016) e O Som ao Redor (2012). Baseandose nas discussões propostas por Gilbert Durand e Gaston Bachelard sobre imaginação simbólica, espaços poéticos e temporalidades, propomos investigar como o cinema funciona como um produto de representação e construção da realidade social, que fabrica códigos, símbolos, signos alegóricos, mitos e narrativas.
Cinema com Mulheres em Pernambuco: Trajetórias, Políticas, Estéticas
Autor: Yanara Cavalcanti Galvão
Ano de defesa: 2018
O presente trabalho propõe investigar diferentes ressignificações do feminino na sua relação com o campo cinematográfico para pensar o corpus desta pesquisa: o cinema com mulheres em Pernambuco. Para tanto, percorre trajetórias das mulheres e dos cinemas que as atravessam, às margens da lógica do modelo hegemônico do cinema e da sua historiografia clássica. Os filmes selecionados, além da autoria feminina, contemplam experiências marcadas pela diferença, refletidas nos seus espaços de partilha, potências estéticas e gestos políticos, confrontando os lugares comuns da representação.
A violência e as suas variadas formas de expressão – Um estudo sociocultural do filme Amarelo Manga (2003, Cláudio Assis)
Autora: Diana Stefane Lima Antunes
Ano de defesa: 2018
A autora coloca o filme Amarelo Manga no centro do processo de análise histórica, enquanto objeto social e artístico. O objetivo da pesquisa trabalho é compreender o filme como um produto de um contexto sociocultural específico. A partir das reflexões de Ismail Xavier, Marcel Martin, Noël Burch, Raymond Williams, entre outros.
TRAMAS IMAGÉTICAS DA CIDADE ANFÍBIA: A GEOGRAFIA DO CINEMA DO RECIFE
Autor: PIETRO RENATO FÉLIX DE QUEIROZ
Ano de defesa: 2017
O estudo percorre o trajeto nas bases da geografia cultural e dos estudos de cinema para debater a construção da paisagem cinematográfica do Recife através do cinema pernambucano, propondo, contudo, novas formas de ler e analisar a paisagem e o surgimento de cartografias cinemáticas.
“Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar”: o cinema de Cláudio Assis em deslocamento
Autor: Flávio Barbara Reis
Ano de defesa: 2017
O trabalho defendido na Universidade Federal de Ouro Preto analisa os primeiros longas do diretor Claudio Assis: Amarelo Manga (2002), Baixio das Bestas (2006) e Febre do Rato (2012). O objetivo do autor é discutir em que medida esses filmes produzem ou não rupturas com a cinematografia brasileira. A análise dos filmes busca elucidar como eles representam o cotidiano das cidades.
Outras cenas do Queer a brasileira: O grito gongadeiro de Jomard Muniz de Britto no cinema da Recinfernália
Autor: Tiago dos Santos de Sant’Ana
Ano de defesa: 2016
Tiago dos Santos Sant’Ana busca estabelecer uma genealogia das políticas das diferenças na luta pelas dissidências sexuais e de gênero no Brasil sob uma perspectiva queer. Para tal, dá ênfase aos filmes do cineasta pernambucano Jomard Muniz de Britto, iniciada na década de 1970.
O que porra é cinema de mulher? A MOSTRA CINEMA DE MULHER E O DESVELAR DO MACHISMO NO AUDIOVISUAL PERNAMBUCANO
Autora: Natália Lopes Wanderley
Ano de defesa: 2016
O trabalho busca demonstrar como o machismo existente dentro da cadeia produtiva do audiovisual no estado de Pernambuco entrou em cheque ao longo dos últimos anos. O foco é o crescimento da produção de mulheres, como parte da cadeia produtiva cinematográfica, desde suas iniciativas para o reconhecimento enquanto diretoras/realizadoras de cinema, frente ao machismo dominante, serão vistas como uma comunidade de sentimentos.
Recife Cinemática: As paisagens fílmicas em Amarelo Manga e Febre do Rato
Autora: Gervásio Hermínio Gomes Júnior
Ano de defesa: 2016
O autor estuda as múltiplas camadas de significados que constituem a paisagem urbana e as cidades não servem apenas como mero blackground nos filmes, mas tornam-se cidades cinemática – paisagens simbólicas –, ao aderirem significado às paisagens das grandes cidades.
Coragem de Verdade e estética da existência em Tatuagem, o filme: uma leitura cínico-queer
Autor: André Luiz dos Santos Paiva
Ano de defesa: 2016
O autor analisa o filme Tatuagem (Hilton Lacerda, 2013) a partir dos conceitos de coragem da verdade e estética da existência discutidos por Michel Foucault. Para isso focaliza-se na modalidade cínica da coragem da verdade e nas politicas e estudos queer como ferramentas téoricas de análise, criando um diálogo entre essas duas correntes teóricas do pensamento que, ao encontrarem-se com o filme analisado, exercitam elas mesmo uma forma de parrésia no discurso acadêmico.
Da fome à estética: Itinerário cinematográfico da ASCOFAM e o Nordeste do Brasil
Autor: Augusto César Gomes de Lira
Ano de defesa: 2016
A pesquisa aborda o uso do cinema como instrumento de difusão ideológica e propaganda institucional, em 1957/58, da Associação Mundial de Luta Contra a Fome (ASCOFAM), sobretudo a participação dos italianos Cesare Zavattini e Roberto Rossellini, conhecidos realizadores do chamado “cinema neorrealista” italiano.
Processo e criação e a mediação do sensível na construção do filme Viajo porque preciso, Volto porque te amo.
Autor: João Roberto Cintra Nunes
Ano de defesa: 2016
Esta pesquisa propõe uma análise do processo de criação do filme Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009), de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, a partir de uma indagação inicial sobre como ocorreu a construção de um filme de ficção originado de registros documentais.
O olhar artístico diante do fenômeno social: A violência invisível do filme O som ao redor
Autora: Ana Carolina Chagas Marçal
Ano de defesa: 2015
O trabalho investiga de que maneira o filme O som ao redor, dirigido por Kleber Mendonça Filho, lançado em 2012, capta elementos da realidade, ressignifica-os e constrói a partir daí um discurso sobre fenômenos sociais como o medo, a sensação de insegurança, a violência urbana, as cisões entre centro e periferia, as relações de trabalho e o recente passado colonial ligado ao ciclo açucareiro.
O Estado sob as lentes: a cinematografia em Pernambuco durante o Estado Novo (1937-1945)
Autor: Arthur Gustavo Lira do Nascimento
Ano de defesa: 2015
A pesquisa teve como objetivo principal analisar a relação entre cultura e política durante o Estado Novo (1937-1945) a partir da cinematografia em Pernambuco, com foco nas produtoras e nos cineastas que produziram documentários e cinejornais propagandísticos que exaltavam os feitos de Vargas e do interventor pernambucano Agamenon Magalhães.
O Cinema em Pernambuco
Autor: Leonardo Seabra Puglia
Ano de defesa: 2015
A pesquisa foi realizada na PUC do Rio de Janeiro e privilegia a busca de elementos para a compreensão do fenômeno da produção pernambucana numa análise histórica, identificando os agentes e as dinâmicas que contribuíram no longo processo de estruturação do campo cinematográfico em Pernambuco e deram origem a uma sólida tradição fílmica.
O Som ao Redor do Baile: Retomada e pós-Retomada no cinema produzido em Pernambuco
Autor: Renato Kleibson da Silva
Ano de defesa: 2015
A dissertação expõe o trajeto do cinema produzido em Pernambuco da Retomada de sua produção na segunda metade da década de 1990, até meados de 2012 quando o setor consegue consolidar o edital do Funcultura, privilegiando mecanismos simbólicos que contribuíram para consolidar este novo ciclo, a pós-Retomada, são eles: a cinefilia e a brodagem.
A ação empreendedora na indústria criativa: a expertise dos produtores de cinema de Pernambuco
Autora: Lednara de Castro Silva
Ano de defesa: 2015
A dissertação procura compreender a ação empreendedora de dirigentes de empresas da indústria cinematográfica domiciliados na cidade do Recife. Vinculada ao campo da Administração da Universidade Federal de Pernambuco, a pesquisa autora foca no desenvolvimento de competências gerenciais no mercado cinematográfico pernambucano.
Arte e educação do desenho animado em Pernambuco
Autor: Diego Malta de Campos
Ano de defesa: 2015
Com foco na produção a partir da década de 1980, Diego Malta de Campos busca compreender, nessa dissertação defendida na Universidade Federal da Paraíba, como aprendem e como ensinam os desenhistas de animação em Pernambuco. A pesquisa privilegia trabalho do cineasta Lula Gonzaga e o projeto “O Maquinário”.
Educação em Direito Humanos através do cinema: Experiência docente no Sertão Central de Pernambuco
Autora: Synara Veras de Araújo
Ano de defesa: 2015
O trabalho defendido na Universidade Católica de Pernambuco busca, a partir de observações de cunho etnográfico da observação-participante, abordar a problemática educação em Direitos Humanos no Brasil, com foco na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional sobre a inclusão da exibição de filmes como atividade obrigatória nas Escolas.
O Rap do Pequeno Príncipe contra as almas sebosas: Escala de abordagem, sujeito e narrativa no cinema documentário brasileiro
Autor: Adérito Schneider Alencar e Távora
Ano de defesa: 2015
Neste trabalho, produzido na área de História, o autor busca verificar de que maneira o cinema documentário brasileiro contemporâneo lida com escalas de abordagem e com a construção das personagens. Focalizando o filme O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas (Paulo Caldas e Marcelo Luna, 2000), trabalha com conceitos de “tipos sociológicos”, “locutores auxiliares” e personagens individualizadas.
“Perigo! Área sujeita a ataque”: a cidade do Recife no cinema contemporâneo
Autor: Fellipe Luís de Melo Fernandes
Ano de defesa: 2015
A pesquisa investiga a construção das paisagens cinematográficas nos filmes O som ao redor (Kleber Mendonça Filho, 2012), Febre do rato (Cláudio Assis, 2011), Avenida Brasília Formosa (Gabriel Mascaro, 2010) e Amigos de risco (Daniel Bandeira, 2007).
Com isso, o autor debate a crise urbana, tema recorrente do cinema feito em Pernambuco.
Consumo audiovisual em Pernambuco: considerações teóricas e um exercício empírico
Autor: Jailson Araújo de Lima Júnior
Ano de defesa: 2014
Essa dissertação, da área de Economia da Universidade Federal de Pernambuco, analisa a produção do que ele chama de “bens” audiovisuais gerados em Pernambuco. Jailson Araújo de Lima Júnior foca na demanda por peças publicitárias do segmento audiovisual.
Tatuagem: De dentro para fora, um estudo do processo de criação a partir do roteiro do filme
Autor: Marcos Antonio Neves dos Santos
Ano de defesa: 2014
Análise do processo de criação do filme Tatuagem (2013), do roteirista e diretor Hilton Lacerda, a partir da observação da transposição do roteiro para o filme. O autor analisa os vestígios deixados durante a feitura de sua obra, tais como o roteiro, anotações técnicas, e até mesmo os diferentes cortes do filme.
Poética e violência em A Febre do Rato: contexto e conceitos
Autora: Vivian Valerie Carol Ann Vigar
Ano de defesa: 2014
A pesquisa de Vivian Ann Vigar discute a questão da violência na sociedade contemporânea a partir do filme de Claudio Assis A Febre do Rato (2011). A ideia central é verificar as representações da violência nas sociedades que tentam superar o machismo, a pobreza e outras desigualdades.
Direção de Arte: Um estudo sobre sua contribuição na construção dos personagens Lígia, Kika e Wellington do filme Amarelo Manga
Autora: Gilka Padilha de Vargas
Ano de defesa: 2014
Produzido na PUC do Rio Grande do Sul, a dissertação analisa o papel da direção de arte na construção do personagem cinematográfico, focando o filme Amarelo manga (Cláudio Assis, 2003). A autora apresenta a direção de arte como responsável pelo estabelecimento da visualidade do personagem e de seu entorno.
Do preto & branco ao amarelo manga: representações do Recife no cinema pernambucano
Autora: Karen Almeida Santos
Ano de defesa: 2014
O trabalho aborda de filmes produzidos em Pernambuco no início dos séculos XX e XXI. Tendo como mote a representação da cidade do Recife. O objetivo é apresentar rupturas e permanências nos modos de vida da cidade presentes nos enredos dos filmes, marcas da dinâmica histórica.
O experimental no super-8 brasileiro: um estudo sobre o corpo, a cidade e a metalinguagem.
Autora: Luciana Carla de Almeida
Ano de defesa: 2012
O trabalho realizado na Universidade Federal de Pernambuco focaliza o surto superoitista durante a ditadura militar, a partir de três aspectos: o corpo, a cidade e a metalinguagem. A autora se propõe analisar a desconstrução e a inventividade criativa de artistas e cineastas que enfrentaram a censura e as instituições artísticas.
Cultura Visual e Identidade: A encenação do Nordeste no cinema
Autora: Raquel de Holanda Rufino
Ano de defesa: 2012
A autora buscou pensar a questão das identidades a partir da ideia de que os sujeitos assumem uma função performática, moldável a todas as atividades que desempenha. A partir dessa posição, analisa diversos filmes produzidos no Nordeste brasileiro no século XXI e realizados por cineastas também nordestinos.
Análise Fílmica de A Filha do Advogado utilizando os Padrões de Intenção de Michael Baxandall
Autor: Marcelo Henrique Costa de Melo
Ano de defesa: 2011
Marcelo Henrique Costa de Melo defendeu a dissertação na Universidade Federal de Pernambuco analisa o filme A Filha do Advogado utilizando os “padrões de intenção” desenvolvidos por Michael Baxandall, uma abordagem criada para observar obras de arte em busca dos fatores individuais e históricos que levam um autor a produzir determinada obra levando em consideração as relações entre o objeto e suas circunstâncias.
O cinema como objeto de saber/poder no currículo da educação básica da rede pública de ensino da cidade do Recife
Autora: Maria do Rozário Azevedo da Silva
Ano de defesa: 2011
Produzida na perspectiva da Educação, o pesquisa enfoca a presença do cinema no currículo da Educação básica da Rede Pública de Ensino da cidade do Recife no período entre 2006 e 2008. A autora enfoca também o Serviço Social do Comércio – SESCcom o objetivo de verificar a atribuição curricular que tem o cinema como um dos saberes a serem ensinados.
O Empreendedorismo Cultural na Produção de Cinema: A dinâmica empreendedora de realizadores de filmes pernambucanos
Autor: José Roberto ferreira Guerra
Ano de defesa: 2011
O objetivo do estudo é compreender como se caracterizam as dimensões discursivas que demarcam o empreendedorismo cultural no campo do audiovisual no contexto da produção de cinema em Pernambuco. Nesse contexto do autor busca explicar a dinâmica empreendedora da produção cultural “fora do eixo”.
Amarelo Manga em projeções teóricas: Três luzes sobre o filme dirigido por Cláudio Assis
Autor: Bento Matias Gonzaga Filho
Ano de defesa: 2011
A pesquisa explora aspectos da teoria de Hugo Munsterberg, com as suas considerações psicológicas, e Sergei Eisenstein, nos fundamentos da montagem, ambos dentro de uma tradição formativa de análise.
O Videoclipe Brasileiro pelo Viés do Manguebeat: a Contribuição do Diretor
Autora: Fernanda Carolina Armando Duarte
Ano de defesa: 2011
O trabalho foca o videoclipe o papel do seu diretor, sobretudo a partir das obras Manguetown (Gringo Cardia – 1996) e Maracatu Atômico (Raul Machado – 1996).
Geração Árido Movie: O Cinema Cosmopolita dos Anos Noventa em Pernambuco
Autora: Gabriela Lopes Saldanha
Ano de defesa: 2009
A pesquisa, realizada na Universidade Estadual de Campinas, busca compreender como Pernambuco construiu, ao longo da década de 1990 um polo criativo de cinema. Segundo a autora, isso só foi possível devido a um conjunto de elementos: herança cultural, políticas de incentivo federais e estaduais, a equipamentos cada vez mais baratos e portáteis, além do estímulo que ecoou em vários Estados brasileiros na fase de Retomada do cinema nacional.
Abril Despedaçado: Das montanhas albanesas ao sertão nordestino
Autora: Raquel do Monte Silva
Ano de defesa: 2009
O trabalho investiga as relações entre Literatura e Cinema a partir da obra Abril despedaçado, romance albanês adaptado pelo cineasta brasileiro Walter Salles Júnior. Para tanto, analisamos como as categorias narrativas – tempo, espaço, personagens e foco narrativo – foram apresentadas em cada expressão artística.
A Construção do protagonismo Feminino no Cinema Pernambucano na Contemporaneidade. Uma análise sobre Édipo, a perversão e a prostituição na construção do imaginário sobre a mulher pernambucana.
Autora: Maria Alice Lucena de Gouveia
Ano de defesa: 2009
Alice Gouveia analisa a construção do protagonismo feminino em três filmes lançados e produzidos no Nordeste que têm mulheres em seus papéis principais: O Céu de Suely, Deserto Feliz e Baixio das Bestas. A pesquisa lança um questionamento: por que todas as protagonistas desses três filmes estão, foram ou serão prostitutas?
Uma poética audiovisual da transgressão em Jomard Muniz de Britto
Autor: Ricardo César Campos Maia Júnior
Ano de defesa: 2009
A dissertação estuda a narrativa poética e uma possível estética da transgressão nas produções audiovisuais de Jomard Muniz de Britto, entendendo a linguagem cinematográfica como suporte para o intercâmbio entre diversos saberes – reunindo perspectivas de análise da história da cultura brasileira em sua pluralidade.
Representações Realistas do Sertão: Do Canto do Mar ao Baile Perfumado
Autor: Fábio Rocha Silva
Ano de defesa: 2008
O pesquisador analisou quatro filmes de longa-metragem com o objetivo de interrogar qual é a imagem do Sertão e do sertanejo projetada na tela do cinema. Considerando a vasta cinematografia sobre o assunto, a dissertação optou pelos filmes que trouxessem uma ideia de sertão amalgamado aos “realismos e relatos históricos” do seu espaço.
Cinema pernambucano: Políticas Públicas e Leis de Incentivo 2003 a 2006
Autor: Williams Santos de Oliveira
Ano de defesa: 2008
O estudo propõe uma análise da produção cinematográfica pernambucana, construída com base nas leis de incentivo à cultura do Governo do Estado de Pernambuco (FUNCULTURA) e da Prefeitura da Cidade do Recife (SIC), tanto quanto as ações da FUNDAJ, no período de 2003 a 2006, tendo em vista a sua efetividade, ao tempo em que propõe estratégias de otimização para a captação de recursos e prestação de contas para serem empregadas pelos realizadores cinematográficos de Pernambuco.
Um pensamento sobre o audiovisual O Auto da Compadecida, de Guel Arraes
Autora: Luciana de Oliveira
Ano de defesa: 2006
Luciana de Oliveira analisa as características da construção narrativa na obra “O Auto da Compadecida”, dirigida por Guel Arraes para a televisão em 1999, e sua montagem cinematográfica, realizada em 2000. Através de uma análise descritiva, a pesquisa observa três componentes narrativos: o roteiro, a imagem e a montagem das produções realizadas tanto para a televisão quanto para o cinema.
Da lama ao Cinema: Interfaces entre o cinema e a cena mangue em Pernambuco
Autora: Nara Aragão Fonseca
Ano de defesa: 2006
A dissertação analisa o papel assumido pelo cinema na dinâmica cultural contemporânea na cidade do Recife, a partir do surgimento do manguebeat durante a década de 90 e o estabelecimento de uma cena cultural agregava novas manifestações nas artes plásticas, na moda, na fotografia e na produção audiovisual em geral.
Pressões Ambientais e Mudança Institucional no Campo do Cinema em Pernambuco
Autora: Laís Albuquerque de Carvalho
Ano de defesa: 2006
Esta dissertação tem o propósito de verificar um novo estágio de mudança institucional do campo do cinema em Pernambuco, a partir de pressões do ambiente técnico e institucional. Procurou-se para tanto, utilizar diferentes marcos teóricos que conferiram a esta pesquisa um caráter interdisciplinar advindo da Teoria Institucional, dos conceitos da Nova Sociologia Econômica, a qual denota a visão de imersão social (Embeddedness) e de uma abordagem política das ações ocorrentes no campo.
Documentário nordestino: História, mapeamento e análise (1994-2003)
Autora: Karla Rolanda de Araújo
Ano de defesa: 2005
Karla Rolanda de Araújo busca compreender o documentário nordestino contemporâneo, produzindo para isso um mapeamento das produções vinculadas aos mecanismos de incentivo ao audiovisual. A dissertação ainda compila os documentários realizados em cada um dos nove estados da região desde seus primórdios.
Cinema brasileiros nos jornais: Uma análise da crítica cinematográfica na Retomada
Autor: Luiz Joaquim da Silva Júnior
Ano de defesa: 2004
A dissertação observa as mudanças do cinema brasileiro a partir de 1995 – ano que deu início ao período batizado como o da ‘Retomada’ – a partir da crítica cinematográfica publicada nas editorias de cultura dos jornais O Estado de S. Paulo, Jornal do Commercio, e Zero Hora.
O gosto dos outros: Consumo, cultura pop e internet na crítica de cinema de Pernambuco
Autor: Rodrigo Octávio d’Azevedo Carreiro
Ano de defesa: 2003
A dissertação busca entender a crise da crítica de cinema, exercida nos meios de comunicação que utilizam a linguagem escrita (jornais, revistas e sites na internet), produzindo uma leitura histórica da trajetória da crítica jornalística de cinema em Pernambuco, durante todo o século XX, no sentido de identificar os desvios de rota a que ela foi submetida.
O teleitor em O Auto da Compadecida e em Cidade de Deus
Autora: Rosália de Oliveira Figueirêdo
Ano de defesa: 2003
A dissertação tem caráter intersemiótico, explorando o diálogo entre a literatura e as imagens midiáticas da televisão e do cinema, através de duas obras literárias adaptadas para esses meios tecnológicos: O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna e Cidade de Deus, de Paulo Lins. Ambas transposições de grande recepção junto ao público.
Tradição e ruptura no audiovisual: Um estudo de linguagem do vídeo popular em Pernambuco na década de 1980
Autora: Cláudio Roberto de Araújo Bezerra
Ano de defesa: 2001
A pesquisa propõe um estudo de linguagem dos vídeos populares de Pernambuco produzidos na década de 1980, analisando dois programas, Quem vê a cara vê a AIDS e A nossa história e a história de Cabo Gato, realizados por grupos distintos e em diferentes processos de produção, para identificar elementos comuns que compõem a materialidade expressiva deles.
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